Nadadora paraatleta Maria Helena Riegel Eggert

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História de superação e resistência

Siticom se solidariza com a para atleta que aguarda apoio para seguir competindo

“A água dá vida e a natação liberta”. A frase é da nadadora Maria Helena Riegel Eggert, portadora de necessidade especial. Ela teve poliomielite com um ano de idade e, aos 53 anos, 
coleciona medalhas. Todas conquistadas a partir de 2002, ano em que passou a participar de competições realizadas no estado, como os circuitos de travessia e ParaJasc. A última medalha de Maria Helena foi ganha dia 26 de setembro, na Primeira Etapa do XII Circuito Mercosul de Travessias, realizado em Florianópolis, na Lagoa do Peri, quando ficou em primeiro lugar. “Foram 1.500 metros em 39 minutos”, relata a nadadora, que superou uma câimbra aos 200 metros da linha de chegada e foi mais rápida que muitas mulheres e homens sem nenhuma deficiência.“Não quis fazer feio e me concentrei no meu objetivo”, ensina Maria Helena.

Centro de Esporte Adaptado

A Câmara de Vereadores de Guaramirim aprovou a indicação do vereador Diogo Junckes para a construção de um Centro de Esporte Adaptado, destinado a prática de modalidades esportivas possíveis às pessoas portadoras de necessidades especiais. Maria Helena é autora da idéia de construção do Centro de Esporte Adpatado. “Quero que outras pessoas possam superar as dificuldades, assim como estou superando”, afirma.

Importância da natação

A história de Maria Helena poderia ser bem outra se não fosse a natação. As seqüelas da poliomielite e o tempo que passou usando um aparelho na perna esquerda fez com que contraísse escoliose. Aos 36 anos, Maria Helena havia perdido a vontade de viver e, graças a fé em Deus e o interesse de um médico de Jaraguá do Sul, ela passou a praticar natação. “Comecei a nadar em 1999, parei alguns anos por questões financeiras e piorei de 
saúde. Há 12 anos pratico natação três vezes por semana e minha vida mudou completamente”, afirma. Atualmente, ela usa a piscina do SESC de Jaraguá do Sul. Ela nunca teve patrocínio, mas conta com a apoio da ONG Amigos da Helena e mais recentemente do Siticom, que colaborou com o custeio da ida dela a Florianópolis, em 26 de setembro. 
Se você deseja contribuir, faça contato: amigosdehelena.blogspot.com, amigosdehelena@gmail.com, ou pelos fones (47) 3373-1177 e 8806-2951.

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